Vejo todo esse espaço
De dentro de um carro
Um biruta mostrando a direção do vento
Torres de eletricidade, que levam energia a cidade
Um céu azul
Um Sol a brilhar
O frio nas entranhasPela madrugada pareceu gear
Oito carros iguais, estacionados lado a lado
Tubos de gás de inúmeras cores
Caminhões a passar, descarregar e carregar
E extintores contra incêndio, uma ilusão de proteção
Placas de segurança:
‘Daqui pra frente é expressamente proibido o uso de celular’
‘Não espere um exemplo para usar o EPI’
Essa me imaginar várias situações e rir
Um ambiente contraditório
Longe de tudo, mas perto de tantas coisas
Livre, limpo e leve, mas pareço estar preso, cercado
Próximo à natureza, mas sentindo o ar rarefeito da cidade
Distante do mundo real
E impregnado no virtual
Liberto das prisões mundanas
E preso nas celas mentais
Uma natureza barulhenta
Uma cidade silenciosa
O Sol se põe e amanhece
A Lua se vai e anoitece
Eu já não entendo tudo
Não concebo uma moral
Percebo que as pessoas jamais serão tolerantes
E nunca entenderão que esse mundo está longe do mundo real.
Bife's
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Sobre nós, os humanos.
Não existe meia verdade
Não existe meio sentimento
Não existe um ‘eu faria’
Não existe um ‘se tivesse tempo’
Você não é o que você seria
Nem o que poderia ter sido
Você é o que vocêE esse é o único ‘eu’ que em você poderia ter existido
Não venha com meias palavras
Nem com frases de duplo sentido
Não queira deixar no ar
O que está pronto para ser dito
Você faz o que pode
Você diz o que sabe
Não é preguiça, nem desprezo
É o limite da sua criatividade e intelectualidade
Às vezes castram o cérebro
Vez em quando a espiritualidade
Outras vezes os músculos
Umas tantas a dignidade
Sem mistério
Sem poesia
Humanos simples, medíocres
E geniais com toda sua sabedoria
A música, a fala, a dança e a paixão
A cultura, as teorias, os sonhos e a ilusão
Com ou sem deuses, com ou sem religião
Um todo, um mundo, 7 bilhões em contradição
Prefiro os verdadeiros sábios
Não importa a moral: vivo nela ou não
Sou desprendido desse mundo
Já vivo num plano de desconstrução.
Bife's
Não existe meio sentimento
Não existe um ‘eu faria’
Não existe um ‘se tivesse tempo’
Você não é o que você seria
Nem o que poderia ter sido
Você é o que vocêE esse é o único ‘eu’ que em você poderia ter existido
Não venha com meias palavras
Nem com frases de duplo sentido
Não queira deixar no ar
O que está pronto para ser dito
Você faz o que pode
Você diz o que sabe
Não é preguiça, nem desprezo
É o limite da sua criatividade e intelectualidade
Às vezes castram o cérebro
Vez em quando a espiritualidade
Outras vezes os músculos
Umas tantas a dignidade
Sem mistério
Sem poesia
Humanos simples, medíocres
E geniais com toda sua sabedoria
A música, a fala, a dança e a paixão
A cultura, as teorias, os sonhos e a ilusão
Com ou sem deuses, com ou sem religião
Um todo, um mundo, 7 bilhões em contradição
Prefiro os verdadeiros sábios
Não importa a moral: vivo nela ou não
Sou desprendido desse mundo
Já vivo num plano de desconstrução.
Bife's
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