O verdadeiro artista não se preocupa com o que pensarão da sua obra.
Na verdade ele se envergonha dela.
Ele não se preocupa se ela será vista, ouvida, sentida, aplaudida ou comentada.
O verdadeiro artista não comenta sua arte, nem sequer pensa nela e isso acontece porque o momento em que ela surge é um momento único, de libertação, de aproximação a espiritualidade, de sentimento puro – seja este qual for.
O verdadeiro artista pari sua obra e a doa ao mundo. O desejo real de um artista é ficar em paz consigo mesmo. Se livrar de demônios que existem dentro si. De angústia. Ou mesmo de uma alegria extrema.
Observem se quiserem, ouçam ou sintam se importar.
Ou não façam nada, não notem sua existência e nem sua essência.
Não percebam o sentimento nela exposto e nem a senciência em cada verso, cada pincelada, cada acorde.
O verdadeiro artista liberta algo que esta dentro de si, bom ou ruim, através de sua arte.
Ele se solta, sofre, se alegra, sorri, chora e se eleva com sua arte.
E isso é a única coisa que importa.
Bife's
Quando já não se busca aceitação
Quando já não importa outra opinião
Quando já não muda nada um sim ou um não
Quando já não faz nenhuma razão
É um momento tarde pra ter volta
A busca, o trajeto, os desafios e a superação
Para todo momento de desespero
O silêncio, a respiração, o vazio e a reflexão
O mais puro sentimento
Engolido e digerido
Agora faz todo sentido
Dichavado e entendido
Correndo em cada veia
O mais próximo ao espiritual
Algo perto ao paraíso
Há alguns centímetros da paz
Só me importa o velho riso
Os olhos vermelhos que fazem admirar
Eternizar os momentos
E deixá-los passar
Eternizar os sentimentos
Os amigos, os sorrisos
Os abraços, os beijos
Eternizar as palavras e os desejos
E deixar tudo isso passar
Para irmos, para passarmos
Para o riso
Paraíso!
Bife's
Romances shakespearianos
Tragédias gregas
Conquistas romanas
Ambição persa
Minha admiração por HG
Minha vontade de viver
A paixão pelas mulheres
Meu medo de morrer
A inteligência de Nietzsche
A espiritualidade de Hermann Hesse
O terror de Stephen King
A demência dos personagens de Dostoievski
A transcendência que a música me leva
O amor e o ódio que nos humanos me atrai
A ignorância que as pessoas negam
A inveja que sinto dos “irracionais”
A grandeza e o mistério dos egípcios
A perda um verdadeiro ideal em todo mundo
O brilhantismo dos humanos primitivos
A banalização dos sentimentos
A vontade de amar
A vontade de conhecer o mundo
A vontade de ter você comigo
E a vontade de me conhecer a fundo.
Bife's
