segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Coisas que não sei


Em uma das esquinas da vida ouvi dizer (ou li, ou imaginei) que o primeiro passo pra algo dar certo é acreditar que algo pode dar certo. Nunca pensei a respeito dessa assertiva, logo não posso dizer se é verdadeira ou falsa.

Assistindo inúmeros documentários sobre variados temas que nunca ouvi falar (desde Tartarugas-de-Couro até como será o mundo daqui a 100 – rá, como se alguém soubesse) comecei a acreditar que uma quantidade infinita de coisas só acontecem porque as pessoas acreditam que elas possam acontecer. Mentira? Em que momento da vida um homem resolve quebrar pregos ao meio com seus dentes? Verdade? Como poderemos ser metade máquinas metade humanos? (Muitos de nós já somos assim, apenas não nos damos conta)


 Em meio a devaneios sem sentido, nem sonhando e nem sentindo, apenas sendo, entrei numa meditação que me levou a uma filosofia interessante: Tudo o que colocamos em nossas vidas, colocamos com o intuito de trazer melhoras. Seja uma conta nas redes sociais, seja um celular, uma roupa, uma pessoa ou um passarinho. A melhora pode ser a aceitação, a velocidade na comunicação, a busca pela fama, ser conhecido e/ou percebido pelos outros, a vontade de ter alguém ao lado, essas coisas normais dos seres humanos. ‘Normais’. Se você acrescentar algo em sua vida e isso te atrapalhar, te fizer sofrer, atrapalhar seu crescimento, etc., porque continuar com elas? Então veio a mim esse entendimento.

Disseram-me dias atrás que imponho meus pensamentos. Logo eu. Penso, em meio meus distúrbios e disfunções hormonais, que prego a liberdade em todas as suas formas, que busco fazer as pessoas pensarem e terem suas próprias opiniões sobre tudo, mas nem sempre me veem assim, acredito que seja mais um conflito de egos do que qualquer outra coisa, mas tudo bem também, apenas disse isso para explicar que o pensamento que descrevia acima é uma filosofia que eu tenho, não precisam concordar.

Portanto, para viver bem temos que nos somar a coisas boas, que nos trazem alegria, paixão, intensidade, vontade de querer mais e quando não tivermos isso devemos, ou achar uma solução, ou deixar passa. Mas isso é o que eu penso e o que eu penso é apenas o que eu penso, e nada mais.

Descobri que existe uma profissão com o nome Futurólogo. Qual a faculdade que se deve fazer pra ter esse título? Futurologia?
Mal imagino o número de profissões que existem no mundo, não consigo nem imaginar a grandeza desse planeta, a quantidade de pessoas e de locais para conhecer, quem dirá saber a respeito do que vem depois, da morte, da mente, da vida, do universo. Quem dirá a respeito do tanto que os políticos nos roubam de verdade, em números, digito por digito, centavo por centavo.


Essa semana tive uma aula fantástica a respeito da vida: algumas coisas são melhores que não fiquemos sabendo, creia-me.

Bife’s

Em uma das esquinas da vida ouvi dizer (ou li, ou imaginei) que o primeiro passo pra algo dar certo é acreditar que algo pode dar certo. Nunca pensei a respeito dessa assertiva, logo não posso dizer se é verdadeira ou falsa.

Assistindo inúmeros documentários sobre variados temas que nunca ouvi falar (desde Tartarugas-de-Couro até como será o mundo daqui a 100 – rá, como se alguém soubesse) comecei a acreditar que uma quantidade infinita de coisas só acontecem porque as pessoas acreditam que elas possam acontecer. Mentira? Em que momento da vida um homem resolve quebrar pregos ao meio com seus dentes? Verdade? Como poderemos nos ser metade máquinas metade humanos? (Muitos de nós já somos assim, apenas não nos damos conta)


 Em meio a devaneios sem sentido, nem sonhando e nem sentindo, apenas sendo, entrei numa meditação que me levou a uma filosofia interessante: Tudo o que colocamos em nossas vidas, colocamos com o intuito de trazer melhoras. Seja uma conta nas redes sociais, seja um celular, uma roupa, uma pessoa ou um passarinho. A melhora pode ser a aceitação, a velocidade na comunicação, a busca pela fama, ser conhecido e/ou percebido pelos outros, a vontade de ter alguém ao lado, essas coisas normais dos seres humanos. ‘Normais’. Se você acrescentar algo em sua vida e isso te atrapalhar, te fizer sofrer, atrapalhar seu crescimento, etc., porque continuar com elas? Então veio a mim esse entendimento.

Disseram-me dias atrás que imponho meus pensamentos. Logo eu. Penso, em meio meus distúrbios e disfunções hormonais, que prego a liberdade em todas as suas formas, que busco fazer as pessoas pensarem e terem suas próprias opiniões sobre tudo, mas nem sempre me veem assim, acredito que seja mais um conflito de egos do que qualquer outra coisa, mas tudo bem também, apenas disse isso para explicar que o pensamento que descrevia acima é uma filosofia que eu tenho, não precisam concordar.

Portanto, para viver bem temos que nos somar a coisas boas, que nos trazem alegria, paixão, intensidade, vontade de querer mais e quando não tivermos isso devemos, ou achar uma solução, ou deixar passa. Mas isso é o que eu penso e o que eu penso é apenas o que eu penso, e nada mais.

Descobri que existe uma profissão com o nome Futurólogo. Qual a faculdade que se deve fazer pra ter esse título? Futurologia?
Mal imagino o número de profissões que existem no mundo, não consigo nem imaginar a grandeza desse planeta, a quantidade de pessoas e de locais para conhecer, quem dirá saber a respeito do que vem depois, da morte, da mente, da vida, do universo. Quem dirá a respeito do tanto que os políticos nos roubam de verdade, em números, digito por digito, centavo por centavo.


Essa semana tive uma aula fantástica a respeito da vida: algumas coisas são melhores que não fiquemos sabendo, creia-me.

Bife’s

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Sobre despedidas


O fim sempre leva a gente a pensar, seja o fim de um dia de trabalho, seja o fim de um mês que passamos sem dinheiro, seja o fim de um relacionamento, seja o fim de uma graduação ou mesmo a morte.
Não só pensamos como também ficamos tristes, algumas vezes inconformados, outras pensamos serem injustiça e algumas poucas nos culpamos por não conseguirmos evita-las. É uma característica nossa, humanos, mas acredito que ela é injusta em algumas pessoas.

Somos exagerados por natureza, queremos grandiosidades. Queremos pirâmides, queremos templos, queremos o Universo, querendo provar a Deus para nos provar – ou nos reprovar. Animais cujas mentes tomaram proporções que não controlamos, que tememos, que reprimimos e oprimimos e, em algum momento dessa evolução, esquecemos nossos estágios naturais como: felicidade, singeleza, comunidade, entendimento do meio para nosso entendimento e a paz.


Com preguiça de procurar no Google o autor do pensamento que dizia mais ou menos assim: os homens são naturalmente maus, por isso precisam ser ensinados desde crianças a serem bons, não o contrário. Discordo não apenas indo contra, discordo grandiosamente, querendo abolir essa frase do mundo.
Os homens são bons, os homens nascem bons, os homens são animais como todos os outros e os animais não são maus, apenas agem conforme suas necessidades de sobrevivência e foi nesse ponto que o ser humano errou. Nossas necessidades não são necessárias. São ilusões, são construções e não conseguimos sair dessas ilusões.
Pense no seu maior medo e se imagine num mundo onde exista apenas ele. Imagine-se preso nesse mundo, sem chance alguma de sair, vivendo todos os dias aquele horror tremendo. Sinta o pânico que consome suas entranhas, fique sem ar e então verá a realidade.

Temos medo de ficarmos sozinhos, de ficarmos sem dinheiro, de não sermos aceito em uma roda de pessoas ou em um determinado grupo. Temos medo de não agradar o mundo externo, de não sermos vistos como a sociedade pretende nos ver, temos medo de viver e temos medo de morrer. Contraditórios esses humanos. Ainda entenderei qual o conceito de racional para nos definir como tão grandiosos e diferentes dos outros animais.


Acredito que o fim não existe. As pessoas colocam fins as coisas. Penso que sofrimento não existe, há não ser que você queira sofrer – devido às convenções impostas. Mais um ano que se acaba... mas acaba pra quem? Pra um calendário colado atrás de uma porta de cozinha? Pra uma convenção de pessoas que criaram o calendário Gregoriano?

Sinto dizer-lhes, meus amigos, mas eu não sofro um segundo sequer com o fim porque, para mim, o fim não existe. Se um dia sentir saudade irei até cada um que me faz senti-la. Vocês foram importantes e, principalmente, sempre serão, porque não vou esquecer o que passamos juntos.


Hoje sei que quem quer, consegue. Sei que quem sente falta arruma um jeito de se ver e conversar. Sei que culpamos os fins, mas são os meios que os explicam e estes, por sua vez, são explicados pelos inícios. É um conjunto de atitudes e sei que não sofro porque desde o começo fui sincero com cada um que esteve a minha volta. Fiz o que sei fazer de melhor e me desculpo por não ser bom o suficiente, mas quem quiser me ter por perto ainda terá, mesmo estando longe. Alguns que já se foram provam isso.

Bife’s

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Crescer se dividindo


Numas das esquinas da vida, numa bela noite de segunda feira, esbarrei em duas dúvidas que rodeiam a minha existência.
Porque o progresso, a conquista e/ou a felicidade alheia nos causa incômodo?
Porque perto de pessoas que não fazem parte do nosso ciclo rotineiro temos a tendência de querer chamar a atenção?

O passar do tempo, seja ele contado por você ou não, traz alguma sabedoria, alguma arrogância, algumas peculiaridades, algum charme e alguns defeitos. Natural, nos adaptamos ao meio e arrumamos alguma maneira de nos encaixarmos nele do melhor modo possível. Acontece que, como seres humanos, privados da verdadeira sabedoria do mundo – ou levados a acreditar nisso – acabamos por querer competir com quem está ao nosso lado.

Um elogio a mais já gera uma discórdia tamanha, quem dirá um salário três vezes maior, um carro duas vezes mais caro, uma mulher vinte vezes mais linda e, na pior das hipóteses, um sorriso mais sincero?
Na perspectiva de ‘se dá um riso, dá um tiro’, poderia imaginar a execução de inúmeras pessoas, mas, sendo menos dramático, vejo que as pessoas sentem a necessidade de se imporem sobre o outro que é ‘melhor’ em algum aspecto.
Tentam diminuí-la de alguma forma, ofendê-la discretamente, mostrarem-se superiores em algum aspecto, para que a ausência de um elogio seja substituída pelo sentimento de vergonha que o outro passa a ter e que massageia nosso ego.
‘Não sou bom, mas ele também não é tudo isso.’

Um mundo que, como disse milhares de vezes, anda na contramão. Não pensamos mais no coletivo, apenas em cada indivíduo. Não buscamos o crescimento da nação, apenas o crescimento pessoal. Não ajudamos ao próximo, só sustentamos a nosso cobiça e arrogância. Nos dizemos intelectuais, mas não temos a humildade de reconhecer a conquista intelectual dos que estão a nossa volta. A Felicidade alheia é sufocante. O riso alheio dá pânico. O amor real é uma mentira.

Preocupa-me o caminho que a humanidade segue, mas acredito em seu potencial. Se fomos capazes de permanecermos vivos nesse mundo, seremos capazes de controlar o nosso ego, a nossa inveja, a nossa falta de humildade e nossa imensa arrogância.

O progresso de cada um e o seu próprio progresso. A riqueza de cada um é a sua própria fonte de riqueza. Dinheiro é bom, luxo é bom, comodidade é bom, tecnologia é uma maravilha. Ser feliz é uma raridade nesse mundo de contradições, então porque querer isso só pra você?
Conquiste o que é seu e depois ajude o mundo a conquistar também.


Parece poesia de quando eu tinha 15 anos, mas o Sol e a Lua de cada dia só existem pela humildade de cada um deles. Todos podemos brilhar e viver da melhor maneira possível, só precisamos aprender a dividir com o mundo.

Bife’s

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Pontos de vista

Sempre que começo a fazer algo de relativa importância como: TCC, estudar para concursos públicos, sair para arrumar emprego etc, me surge uma vontade extremamente grande de escrever. Penso que seja uma fuga das obrigações, convenções e responsabilidades. Isso aconteceu agora, quando me deparei com uma correção que exigiria muita leitura para refazer a ideia de um parágrafo do meu Trabalho de Conclusão de Curso.

Quando comecei a escrever, a ideia central era me libertar de sentimentos ruins que me afligiam. Com o passar dos anos o motivo mudou, queria ser famoso, ter mulheres e ser tachado como intelectual. Doce ilusão de um jovem. Por volta dos 18, 19 anos, tudo era diferente. Escrever era um momento para esquecer o mundo real, mesmo que escrevesse sobre ele, e entre cigarros e bebidas vivia uma vida que, para mim, era uma realidade alternativa. Resolvi também fazer textos e músicas quando pensei entender algo de violão. Doce ilusão de um jovem.

Ainda não sei nada sobre escrever, sobre violão, sobre fama, sobre mulheres e, quem dirá, sobre ser intelectual, mas hoje sei que a única razão de toda minha trajetória foi pela busca. Busca de que?
De paz. Para mim e para o mundo. Ousado? Sim, mas não era a ideia original. Com o passar do tempo percebi que milhares de pessoas têm os mesmos problemas e buscam soluções de diferentes formas, então percebi que se expusesse meus meios para meus fins, muitas dessas pessoas conseguiriam achar alternativas para seus problemas, não pela minha solução, mas pela minha mostra de que esse problema podia ser resolvido.



Um dia uma moça perguntou se eu era eu. Perguntei por que e ela falou dos meus textos. Tremi! Mas tremi de um jeito que nunca havia tremido. Medo, pavor, vergonha, tudo! Outra vez falaram que minhas letras eram geniais. Não soube onde me esconder. E se me pedissem para cantar? Pela graça de algum deus disseram que eu cantava muito mal, então não me pediriam para cantar. Alívio. Lembro quando disseram que meu livro de poesias trouxe uma paz que a pessoa nunca havia imaginado ter. Nunca me senti tão realizado. Fui convidado para escrever em um site que tenta ajudar pessoas com textos que elevam a moral. Aceitei, mas até hoje não publiquei nem um texto. Não sei elevar a moral das pessoas, sei contar estórias, se elas fazem isso o mérito é delas, não meu. Uma parenta distante me elogiou e disse que tenho uma vasta filosofia. Fiquei bobo por alguém pensar isso de mim, nunca me vi assim. Agradeci e sempre tive vergonha de olhá-la nos olhos novamente.

Um dia pode ser que tudo isso mude. Talvez eu aprenda a ouvir elogios ou, talvez, eu pare de escrever. Talvez eu fique famoso ou, talvez, eu faça o bem a inúmeras pessoas... quem sabe os dois... ou nenhum. Talvez a paz não seja mais minha prioridade agora que estou em paz. Talvez eu aprenda a tomar as decisões que hoje tenho tanto medo. Talvez eu cresça na vida e abra uma padaria e, dia após dia, eu faça pessoas felizes com o meu pão. Quem sabe eu seja um dono de padaria emburrado que as crianças gostem de tirar sarro. Quem sabe eu case, tenha filhos e não faça nada disso. Quem sabe eu conte pra mulher amada que eu sei de suas mentiras e fico admirado em como ela mente olhando em meus olhos e sem pestanejar. Talvez eu caia de cabeça em minha profissão, faça minhas pós-graduações e comece a escrever sobre o ensino de História e suas várias variáveis. Talvez eu fique rico e invista em minhas músicas. Talvez eu caia em uma depressão profunda por perder a mulher que amo. São muitos caminhos e penso que o que acontecerá não está aqui. Pouco me importa. Não planejo mais o futuro, não vivo mais à sombra do passado e agradeço por todos os presentes. Procuro ter fé e buscar o melhor caminho para viver bem enquanto viver. Não temo a morte, mas também não tenho pressa para que ela chegue.

                                       
E digo de coração, de mente e de espírito: sorria pra quem te sorri, sorria para todos que não te sorrirem, sorria a cada perda, a cada tristeza, a cada dor e a cada decepção... sorria sempre. Faça o mesmo com o amor e com o perdão. Nada pode tirar seu sorriso, seu amor, sua paz, somente se você deixar. ‘Somos a resposta exata pro que a gente perguntou!’

Bife’s

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Como encarar o mundo


Hoje meu dia começou ontem. Seria a melhor definição para entender os acontecimentos que se deram. Em homenagem a Eric J. Hobsbawn – grande historiador, sociólogo e gênio -, que dividiu alguns fatos do mundo, na sua visão os mais importantes para a formação do mundo contemporâneo, em Eras, usei seus ensinamentos para fazer o mesmo com minha vida.
Hãm?!
Segundos, minutos, dias, semanas, anos e décadas existem para quem quer que eles existam. Pergunte a seu cachorro ou a uma criança de cinco anos se eles sabem essa diferença. Se a resposta for sim, faça uma lavagem cerebral em ambos – dúvida: existe lavagem cerebral de verdade? Nunca pesquisei a respeito – e deixe-os esquecer disso.

O tempo existe, mas o tempo BIOLÓGICO existe. O CRONOLÓGICO é mais uma invenção genial do homem, onde milésimos de segundo tornam-se importantes. Controlar seu tempo, seus dias, seu lazer, seu sono e por aí vai. Santa ignorância pensar tão pequeno. Ok, e os corredores, os recordes, etc? Não sei, mas sei que o sacrifício pelos milésimos de segundo de hoje irão ter um amplo reflexo lá na frente. Não me aprofundarei nisso porque não quero.

Enfim, ontem foi o hoje do amanhã. Entendeu? Na desordem da minha mente resolvei sentar, ficar bem quietinho e esquecer o tempo. Trabalho feito. Então comecei a procurar um caminho – de olhos fechados – para a solução do que me afligia. Êxito. Agora precisava aplicar os resultados mentais na vida real. Seria possível? Conversa, desabafo, desapego, calma e meticulosidade com as palavras, selecionando uma a uma para dizer exatamente o que eu queria. Sim, foi possível. Um treinamento mental por tempo indeterminado obteve resultado. Quando me dei conta já se passavam das duas da manhã. Susto? Risos! Como seríamos maestros de nossas vidas se esquecêssemos do tempo e vivêssemos indo e vindo nele.
Bravos mortais que encaram as horas do dia. Invejo-os pela coragem. Encaram a morte todos os dias. Não se dão conta do desperdício de vida num mundo onde a vida é tão rara.


Em meio esse contexto alguns personagens figurantes apareceram e apliquei meus métodos de analise, compreensão, aceitação, silêncio, reflexão e, então, ação, a eles. Adivinhem? 50% de aproveitamento.
Antes de discutirmos com alguém devemos olhar para o nosso interior e procurar por nossa parcela de culpa. Acredite, metade de nossas discussões surgem por 50% de motivos nossos.
Então pensei: sou um gênio!  Mal desfrutei do prazer e a voz do Criador veio ao fundo:
- ‘Dê ao mundo seus resultados, só assim será alguém.’
Ok Deus, mas nem uns dois dias de luxo, glória e prazer?
- ‘Cala a boca e faz o que mandei!’
Tudo bem, com tanta delicadeza, é um prazer atender suas ordens.
Aí pensei: como seria melhor dar ao mundo esse conhecimento?
Primeiramente um texto? Sim, sábia ideia. Poderá atingir um grande número de pessoas. Música? Não, ninguém gosta de me ver cantar. Aplicação? É óbvio que sim. Como? Meus relacionamentos. Mãe, pai e outras três pessoas que não convêm.
Acertaram-se por aprenderem a olhar para dentro antes de culpar o mundo afora.

E agora? Que o mundo entenda isso e viva de um modo melhor. Das poucas coisas que sei uma delas vou contar-lhes agora: Final de semana em outra cidade, conversando com duas pessoas em comum e três que nunca havia visto. Num determinado momento da conversa falei sobre meus versos e minhas músicas – me ironizando e sendo ironizado pelos conhecidos – e disse que eu não sabia fazê-los, que era apenas por prazer. Pensei nisso por 3 dias e pra falar a verdade, menti! Eu sei fazê-los, eu amo minhas poesias, minhas músicas, meus arranjos musicais e até o livro que publiquei. Amo e penso que eles são o máximo. Se fossem simples muitos os teriam e os fariam, e isso não acontece.


O primeiro passo para qualquer crescimento e amar o que faz, o segundo é querer continuar fazendo e o terceiro é não desistir, mesmo com as condições mais adversas. O mundo irá te tratar do modo que você quiser que ele te trate. Deixais pensar que és um lixo e serás. Nunca olharão pra ti e dirão: ‘és um sábio!’ Terás que provar todos os dias a magnitude de tua grandeza, então, um dia, serás!

Bife’s

Hoje meu dia começou ontem. Seria a melhor definição para entender os acontecimentos que se deram. Em homenagem a Eric J. Hobsbawn – grande historiador, sociólogo e gênio -, que dividiu alguns fatos do mundo, na sua visão os mais importantes para a formação do mundo contemporâneo, em Eras, usei seus ensinamentos para fazer o mesmo com minha vida.
Hãm?!
Segundos, minutos, dias, semanas, anos e décadas existem para quem quer que eles existam. Pergunte a seu cachorro ou a uma criança de cinco anos se eles sabem essa diferença. Se a resposta for sim, faça uma lavagem cerebral em ambos – dúvida: existe lavagem cerebral de verdade? Nunca pesquisei a respeito – e deixe-os esquecer disso.

O tempo existe, mas o tempo BIOLÓGICO existe. O CRONOLÓGICO é mais uma invenção genial do homem, onde milésimos de segundo tornam-se importantes. Controlar seu tempo, seus dias, seu lazer, seu sono e por aí vai. Santa ignorância pensar tão pequeno. Ok, e os corredores, os recordes, etc? Não sei, mas sei que o sacrifício pelos milésimos de segundo de hoje irão ter um amplo reflexo lá na frente. Não me aprofundarei nisso porque não quero.

Enfim, ontem foi o hoje do amanhã. Entendeu? Na desordem da minha mente resolvei sentar, ficar bem quietinho e esquecer o tempo. Trabalho feito. Então comecei a procurar um caminho – de olhos fechados – para a solução do que me afligia. Êxito. Agora precisava aplicar os resultados mentais na vida real. Seria possível? Conversa, desabafo, desapego, calma e meticulosidade com as palavras, selecionando uma a uma para dizer exatamente o que eu queria. Sim, foi possível. Um treinamento mental por tempo indeterminado obteve resultado. Quando me dei conta já se passavam das duas da manhã. Susto? Risos! Como seríamos maestros de nossas vidas se esquecêssemos do tempo e vivêssemos indo e vindo nele.
Bravos mortais que encaram as horas do dia. Invejo-os pela coragem. Encaram a morte todos os dias. Não se dão conta do desperdício de vida num mundo onde a vida é tão rara.



Em meio esse contexto alguns personagens figurantes apareceram e apliquei meus métodos de analise, compreensão, aceitação, silêncio, reflexão e, então, ação, a eles. Adivinhem? 50% de aproveitamento.
Antes de discutirmos com alguém devemos olhar para o nosso interior e procurar por nossa parcela de culpa. Acredite, metade de nossas discussões surgem por 50% de motivos nossos.
Então pensei: sou um gênio!  Mal desfrutei do prazer e a voz do Criador veio ao fundo:
- ‘Dê ao mundo seus resultados, só assim será alguém.’
Ok Deus, mas nem uns dois dias de luxo, glória e prazer?
- ‘Cala a boca e faz o que mandei!’
Tudo bem, com tanta delicadeza, é um prazer atender suas ordens.
Aí pensei: como seria melhor dar ao mundo esse conhecimento?
Primeiramente um texto? Sim, sábia ideia. Poderá atingir um grande número de pessoas. Música? Não, ninguém gosta de me ver cantar. Aplicação? É óbvio que sim. Como? Meus relacionamentos. Mãe, pai e outras três pessoas que não convêm.
Acertaram-se por aprenderem a olhar para dentro antes de culpar o mundo afora.

E agora? Que o mundo entenda isso e viva de um modo melhor. Das poucas coisas que sei uma delas vou contar-lhes agora: Final de semana em outra cidade, conversando com duas pessoas em comum e três que nunca havia visto. Num determinado momento da conversa falei sobre meus versos e minhas músicas – me ironizando e sendo ironizado pelos conhecidos – e disse que eu não sabia fazê-los, que era apenas por prazer. Pensei nisso por 3 dias e pra falar a verdade, menti! Eu sei fazê-los, eu amo minhas poesias, minhas músicas, meus arranjos musicais e até o livro que publiquei. Amo e penso que eles são o máximo. Se fossem simples muitos os teriam e os fariam, e isso não acontece.

O primeiro passo para qualquer crescimento e amar o que faz, o segundo é querer continuar fazendo e o terceiro é não desistir, mesmo com as condições mais adversas. O mundo irá te tratar do modo que você quiser que ele te trate. Deixais pensar que és um lixo e serás. Nunca olharão pra ti e dirão: ‘és um sábio!’ Terás que provar todos os dias a magnitude de tua grandeza, então, um dia, serás!

Bife’s

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Cabe uma reflexão


Hipocrisia foi a primeira palavra que me veio a cabeça ao relacionar o fato do atentado ‘terrorista’ de terça-feira, 11 de setembro de 2001, às Torres Gêmeas, lá nos EUA, com a terça-feira, 11 de setembro de 2012.
Parei, pensei e reformulei minha opinião. Afinal, a preocupação com as mortes das pessoas devido a tragédias desse tipo já é algo que une grande parte da humanidade em prol de um bem maior, de um sentimento de compaixão e afins.

(*)

Lembro-me exatamente das primeiras notícias nas redes de televisão e, assim como hoje, pouco me importou o que estava acontecendo. Olhei, vi um prédio em chamas, pessoas em desespero e pensei: ‘bem-vindos ao século XXI’ – sem comparações com Hobsbawn que colocou este marco como porta de entrada para nosso século, apenas pensei isso por que diziam que não chegaríamos a tal data, não fazia História e não imaginava o tamanho de tal evento no mundo. – Opa! Tal evento no mundo?
Um mil, trezentas e sessenta e seis pessoas mortas. É bastante para um dia – e para os dias que se seguiram e as pessoas feriadas que morreram neles – mas é uma história norte-americana, manipulada, divulgada de tal maneira por ser uma potência - emergente das Grandes Guerras – e por representar o Capitalismo e o ocidente.
Não desmereço esses títulos, são dignos e foram duros de conseguir, mas o mundo não é os Estados Unidos da América, o capitalismo não me representa e eu não concordo com grande parte das políticas daquele país.

(*)

Tragédias de grande porte ocorrem diariamente em países emergentes do ‘Terceiro Mundo’, mas, e daí? Estão no oriente ou são do continente Africano. Não sabemos distinguir quem atacou os EUA com dois aviões – ou foram três? Tem o do Pentágono também, né?! Não sei. -, então falamos que foram todos lá do oriente médio e ponto. Os africanos são africanos e não possuem história, logo, pouco importa as 750.000 mil mortes em provável 4 meses por miséria, fome e doenças, afinal, somos capitalistas e no capitalismo só não tem dinheiro quem não quer, não é, 190 milhões de brasileiros multimilionários? Doce ilusão. Fico feliz e triste ao ver as pessoas se importarem tanto com as mortes dos norte-americanos. Feliz porque gerou uma grande comoção no mundo ocidental, e isso realmente é importante no meu ponto de vista. Triste porque as pessoas não percebem a forte manipulação que recebem e só dão valor ao que a mídia quer que deem valor. Enfim, façam como Humberto Gessinger:
“Eu queria falar (do atentado e tal) mas...”

Bife’s 

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Sermos literais também faz nossa beleza


Às vezes o mundo nos pega na contramão ou, às vezes, estamos na contramão do mundo.

Na contramão de um mundo
Que não tem explicação
A ignorância pelo ar
E a inteligência jogada ao chão

É uma variável com proporções inimagináveis as rotas podemos seguir, os caminhos que podemos traçar e as escolhas que podemos fazer.
Inúmeras são as vezes que estamos estáticos, sentindo que a vida esta exatamente como deveria e pronto, um acontecimento muda o rumo de nossa vida, de nossos sentimentos, de nosso futuro.
Planejar, prever, idealizar e afins, são gestos e atitudes que servem para desestruturar e abalar nossos alicerces.

Obs: tenha vários alicerces em sua vida. Não se fundamente apenas no amor, ou no trabalho, ou nos seus amigos, etc. Inúmeros alicerces pequenos sustentam mais que um enorme e, se um dos pequenos desabar, os outros não deixarão a estrutura cair, o mesmo não acontecerá se o enorme, mas único, desabar.

E foi nessa contramão que me vi andando na noite passada. Sempre segui a vida sozinho, por inúmeros motivos, mas entre os principais estava o fato de não querer me apegar as pessoas e depois sentir a ausência delas.

Não escrevo minhas poesias para as pessoas porque, com o tempo, elas acabam perdendo o sentido, não as poesias, as pessoas.


Mas mudei de pensamento, me deixei levar. Algumas filosofias orientais me auxiliaram nesse caminho de mudanças e, por certo tempo, tive um fluxo de amigos relativamente grande passando pelas esquinas de minha vida. Bom? Ruim? Depende de quem lê essas palavras e, nesse momento, não sei responder essa pergunta, por isso escrevo esse texto.

Abrindo as portas para as pessoas entrarem acabei por conhecer gente de todo tipo, fiz amizades que jamais gostaria de perder e, também, seres que gostaria de nunca ter esbarrado, mas, quando se esta aberto, não conseguimos fazer essa seleção.
Enfim, hoje sinto uma enorme saudade de alguns que me acompanharam, que passaram por mim e deixaram suas marcas. Sinto falta dos apertos de mãos as 19h15min, dos abraços as 22h45min e das conversas por telefone ou internet nas férias.

Só me resta a nostalgia do que foi, do que seria, do que seríamos e, quem sabe, do que sentiríamos. Se é que seríamos ou que sentiríamos.


A passagem do tempo é algo bom. Os seres humanos tem em si a arte de, a cada dia, evoluírem, aprenderem, reconstruírem e se adaptarem a tudo que é novo, mas, sinceramente, às vezes penso que a ausência de algumas pessoas deixa um buraco difícil de ser tapado com um simples ‘a vida continua’ ou ‘a gente cresce’.

Bife’s

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Buscando paz


Onde vamos parar
Correndo sem ter uma direção?

Essa pergunta surgiu na 1º pessoa do singular e, ao não conseguir respondê-la, resolvi lançá-la ao mundo.
Transformei-a em canção, se quiserem ouvir a primeira versão, deixo o link:


Toda a ideia dessa música se passou olhando dentro para fora, algo difícil e cruel de se fazer. Encarar seus medos, suas desilusões, procurar seu lugar no mundo e não encontrá-lo e se sentir perdido. Quando observei isso notei algo que, até então, não havia notado: eu não era o único, eu não sou o único e, exceto casos raríssimos de algumas doenças, transtornos e/ou fatalidades, nunca serei o único – e isso serve para todos. Somos únicos? Sim. Somos únicos? Não. Depende do que estamos analisando e, nesse caso, são os modos de vida, de se desfazer de problemas, de encontrar seu lugar na sociedade e seu papel como ser humano. Então somos apenas mais um no todo.
O que consegui sacar após esses fatos é que tudo na vida, porém, muitas pessoas não conseguem ter a calma e a paciência necessárias para apenas ‘deixar fluir’. Sim, aquele velho ensinamento dos sábios orientais – “Deixe fluir e encontrará sua paz interior.” – Algo que exige muito preparo, mas que é realmente possível.
Eu? Tenho apenas 23 anos, não sei nada de quase tudo, mas me arrisco vez em quando. Alguns fantasmas que seguiram outros caminhos, que se perderam em contos, poesias, fins de relacionamentos ou em trajetos que não ousaram fazer comigo, me mostraram que eu deveria ter feito exatamente o que fiz e, se me dessem a chance de voltar no tempo e refazer meus passos, seguiria exatamente o ‘mapa dos meus passos’ que se encontram nas pegadas que deixei.
Por quê? Porque ele é cheio de erros, de fracassos, de perdas e de reaprender a andar.
Já dizia Martin Ferro: ‘O diabo sabe mais por ser velho do que por ser diabo.’ Uma ótima reflexão.


Vi um fantasma meu seguir o caminho do álcool, vi outro perder uma porção de amigos por suas escolhas, um fantasma que eu amava se foi junto com um briga de família, percebi um se afundando em mágoas após ficar sem namorada e um deles perdeu a cabeça com o efeito de entorpecentes. O que isso quer dizer? Que existe uma centena de milhares de caminhos para traçar, várias rotas a seguir e muitos fatos para acontecer. Nossa vida é um desenlace de mistério, mesmo que planejando cada passo não podemos prever o que a pedra planejou e, talvez, ela tenha escolhido entrar no seu caminho para desviar sua rota. É simples, apenas deixe fluir. Problemas vêm e vão, pessoas vêm e vão, empregos vêm e vão – assim como o Sol e a Lua. Temos a certeza do fim, mas o fim não existe. Uma nova estrada só começa com o fim de outra – pode até mudar a empresa que administra a rodovia, mas ela é a mesma -, então aceite e deixe acontecer. Os seus fantasmas vão seguir os caminhos que não são os melhores para você e, com o tempo, você entenderá isso.
Sem delongas, com algum sacrifício, mas em prol de uma melhora.


Lancei minhas dúvidas ao mundo quando olhei de dentro para fora, só consegui respondê-las olhando de fora para dentro e agora repasso o que aprendi ao observar a vida e as pessoas, espero que ajude ou que traga um pouco de paz aos que dela necessitam.

Bife’s

domingo, 2 de setembro de 2012

Explicações


Mistério.
Não saber de algo importante naquele momento crucial, o aperto no coração, o medo correndo na veia, o pânico em rota de colisão, não saber a próxima jogada perto de levar o xeque-mate, não poder seguir um caminho e com pavor de seguir outro.
Aceitação.
Nós nascemos, desenvolvemos, procriamos e morremos. Assustador? Fatídico? Natural? Irracional? E os desenlaces desse meio tempo? Os personagens coadjuvantes da minha estória? Os antagonistas de cada época de minha vida? Meu oponente? E os meros figurantes?
A morte é o único fato concreto de qualquer protagonista do mundo real, mas é muito pequena em relação a grandiosidade de sua existência.
Solidão.
A vida é um reflexo, você recebe o que emite. Não é um fato comprovado cientificamente, mas, se não hoje ou amanhã, uma hora há de retornar. Pode parecer bobeira, mas existe uma verdade nisso.
Aprenda a viver em solidão, em silêncio e em paz, talvez seja a melhor maneira de morrer.
Agradeça e peça desculpa.
Você não é melhor, maior, mais importante, mais inteligente, mais digno, superior ou diferente de qualquer outra pessoa.

Um computador quebrado
Uma ameaça de morte
Um medo dominado
E a preocupação de alguém despreocupado

Ex-amigos
Ex-maridos
Exauridos
Esgotados

Eu não atendo
Eu não entendo
Uma frase em minha mente
Que não para de murmurar

Quantas possibilidades se vão por dia?
Quantas vidas se vão por hora?
Nem viver pra sempre
Quem dirá morrer a toda hora



Somos uma projeção de algo que nós é impossível de entender: os seres humanos. Refletindo dia após dia a centena de milhares de anos e a única coisa que sabemos é que, não importa o que façamos, morremos.
A doce ilusão de descobrir algo. Aceite, somos animais e devemos viver como tais. Sem questionamentos, sem sofrimento, sem preocupações, sem desespero. Buscando apenas a proximidade com a elevação, com o que nos é superior. De onde viemos e pra onde vamos.

Bife’s