quarta-feira, 11 de abril de 2012

Quando voltar, volte em dobro.

Raíz cabocla e mameluca
Como o país que se formou
Têm sangue de três continentes
E a imaginação do universo que o criou

Um imenso de dúvidas
Um mar de questões
Já nem a morte é certeza
Desprendido de ilusões

Carrega o renascimento
Como uma mitologia
Desconstruindo valores
E uma prece a cada dia

Aprecia os sentimentos
Toda paz e todo amor
Um templo móvel de paciência
Que, às vezes, cura a dor

Talvez um dia silvícola
Sonho e pretensão
Sente medo desse mundo
Que diz ser ‘civilização’

Não é dono, não tem dono
Um mundo longe do ‘real’
Vive a margem das ideias
Um homem infinito, afinal.

Bife's