terça-feira, 26 de julho de 2011
Tente entender.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Pra frente é sem saber.
Certa vez foi dito
Que poesia não tem dono
Não tem nome, nem sentido
Elas dizem tantas coisas
E nem tudo é entendido
Uma frase repetida
Algo fica subentendido
Quando eu falava de demônios
E parecia divertido
Assim como nesses versos
Que fingem falar de poesia
Sempre um jogo de palavras
Que escondo com ironia
Como o telhado de sua casa
Que esconde a luz do dia
Ou como os débios da cultura
Que desprezam a poesia
Permitindo rimas pobres
Ironizando meus sentidos
Rimando versos e acordes
Para expressar algo oprimido
Escondendo os sentimentos
Em alguns momentos rindo
Um certo desprezo no peito
E falando coisas sem sentido
Às vezes escolhemos
Caminhos perigosos
Como uma frase feita
Uma rua escura
Um minuto de silêncio
Pode ser pior que uma hora de tortura
Que um passado vindo à tona
Ou uma lembrança obscura
E pensando no passado
Me surge uma indagação
Se sou um reflexo de tudo aquilo
Onde refletiu minha paixão?
Nesse jogo de espelhos
Que me leva a reflexão
Faz entender que reflexos são sombras
E também refletem escuridão.
Bife's
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Além, muito além.
terça-feira, 12 de julho de 2011
É mais profundo do que parece
Sai, sai
Com medo, pânico
Tento falar é de pavor
Quando desabafo sentimentos
Eles saem de mim
Espero que aconteça o mesmo
Com o desespero que esta aqui
E eu nunca tive isso
Ou fui cego para ver
E peço pra sair
Mas eu sei que vem de dentro
A angustia na cabeça
Ou a cabeça que esta nela
Mas às vezes me apavoro
Me perco e não encontro
Mas eu sei que é na cabeça
Que está tudo nela
A mente é o mestre
O corpo apenas obedece
E vai saindo assim
Sem muita pressa
Com um pouco de receio
Sem entorpecentes
Tem que ser elevação
Tem que fazer transcender
Senão não tem sentido
Pra chegar aonde quero
Preciso passar por isso
É um lugar acima
Que só faz sentido quando saímos do chão
E se fosse para todos
Minha dor e desespero seriam em vão.
Bife's
quarta-feira, 6 de julho de 2011
A beleza do vazio
Sem reler o que escrevo
Sem olhar pra trás
Escondo o que escrevo
Em cada letra escondo o que sinto
Quando recorro às palavras
Fica tudo indiferente
Nada supera a poesia
Me esvazio de mentiras
E me encho de vazio
Até ficar cheio de nada
E pensar em nós
Nós dois parecendo um
Do passado ao presente
E refletindo no futuro
Te tenho desde agora
Como vou ter no passado
Como já tinha no futuro
Destinos entrelaçados
A beleza do vazio
De sentir de verdade
Sem mentira
Sem necessidade
E lembrei-me do seu cheiro
Só isso
Nada mais.
Bife's (: