quinta-feira, 29 de março de 2012

Pense nisso.

Contemplando os anos do curso de História no qual estou me graduando, irei fazer algumas observações que foram levadas em conta por mim e são baseadas apenas em observação, sem fontes, sem outras leituras, apenas ouvindo e entendendo.
Não quero ter o que eu não tenho: razão, medo, pudor, vergonha, amores platônicos e certeza. Gosto de ser uma pessoa cheia de dúvidas, agindo irracionalmente inúmeras vezes, sem muita noção de perigo, amando putaria e sem muito romance nas veias, mas entre as pouquíssimas razões e certezas que penso ter, essas são umas delas:

- Entendimento: aprendi que tudo deve ser entendido ou, ao menos, tentado entender. Cultura, religião, política, filosofias de vida, o que levou as pessoas a terem aquele tipo de pensamento e não esse, etc. Isso acontece para que possamos compreender o trajeto do homem no mundo, o seu processo de evolução, como deixou de ser um animal gregário para se tornar homem. Ajuda-nos a aceitar que cada região do mundo foi influenciada por algo que levou a um modo de vida, ex: pessoas que vivem no sertão, outras que vivem no gelo, algumas que vivem em cavernas e outras tantas em cabanas. Há quem viva em montanhas e quem se aconchegue em florestas, cada qual com seu deus ou deuses, cada qual com sua cura – sejam remédios farmacêuticos, ervas naturais, orações ou apenas tempo. Muitas pessoas abriram mão de dinheiro, inúmeras nem sabem que ele existe e outras morreriam sem ele. Do mesmo modo que você bebe álcool, existe outra pessoa que fuma maconha. No momento em que você louva seu deus, alguém o pragueja e, em algum lugar, nem sonham que ele exista. Para muitos índios o álcool era o que tornava o ser humano um lixo, algo vazio e repleto de ignorância. Hoje o mundo ocidental o trata como ar, se não o faz, ao menos o aceita. A maconha pode ser vista como uma droga, algo proibido, que faz mal. A maioria das pessoas que pensam isso nem imaginam seus efeitos. São pessoas que foram criadas com um pensamento preconceituoso, vindo lá dos EUA, na década de 60 para a década de 70, quando o consumo de drogas se tornou algo realmente preocupante e que a população resolveu se manifestar para dar um basta no que estava acontecendo. Drogas consumidas na época: heroína, LSD, cocaína e maconha.
Se as pessoas que são contra a droga ao menos soubessem quais os verdadeiros motivos delas serem proibidas, eu até as respeitaria, mas nem isso elas sabem. Apenas construção.
Com isso surge outro aprendizado:
- Desconstrução: não digo que você deve ser adepto a uma religião onde se prega escarnificação da pele como algo para aproximação de deus, nem digo que os deuses Hinduístas são mais importantes que o deus Cristão – Católico ocidental. Nossa cultura presa por dízimo, pela confissão, pelo amor ao próximo – e posso ver que tudo isso é respeitado, né?! – e isso, em muitos lugares, é o fim dos tempos. Onde já se viu um deus supremo precisar da merda do seu dinheiro? Exatamente. CONSTRUÇÃO! A História me ensinou que devemos aprender a desconstruir. Não existe certo e errado. Existe apenas pontos de vista. No seu mundinho seu namorado pode beber álcool todos os dias. Seu pai pode se embriagar e ir dirigir, dar uns ‘tapinhas’ a mais na sua mãe ou, simplesmente, fazer mal a ele mesmo, mas você não consegue desconstruir que o uso de maconha não causaria nenhum desses danos e, se causasse, seriam muito menores que o do álcool. Você não compreende o lado medicinal, não compreende que já é uma realidade e que, num futuro próximo, você será até aconselhado a fumar um baseado para ajudar com a depressão que seu mundinho irracional lhe deu. Enfim, isso tudo é para fazer um comentário final que, com entendimento e desconstrução surge o aprendizado. Não uma verdade absoluta, um aprendizado sobre a História e, após isso, você poderá explicar o mundo de uma maneira muito mais fácil, mas isso não acontece. O medo que tenho é que um dia um filho meu tenha alguns professores assim, que não souberam desconstruir nem a própria vida e se achem no direito de dar aula. Pessoas que são cegas, que vivem com um cabresto e se limitam aquele mundo – pessoas normais. Peço encarecidamente para quem ler esse texto que aprenda a absorver o mundo de uma maneira melhor. Seu mundinho ocidental, capitalista, cristão católico, com carga horária semanal de 45 horas de serviço não é uma verdade absoluta e quase não é aceito em nenhum outro lugar do mundo. História deveria abrir sua mente e não o contrário.

Bife's

quinta-feira, 22 de março de 2012

Agradecimento à Fernando Pessoa.

Hoje começa sem auto-ajuda
Hoje começa sem elevação
Hoje começa é com poesia
E com algumas lembranças do coração

Disse, repito e volto a dizer
Com o tempo tudo se explica
E como o tempo
Nem tudo tem explicação

Pra relembrar nossa pureza
Nada melhor que uma criança
A ingenuidade, a genialidade
A simplicidade e a esperança

É verdade que fingimos
É verdade que inventamos
É verdade que mentimos
Também é verdade que amamos

E o fazemos por amor
Pra demonstrar a nossa dor
Talvez não a dor que passamos
Mas a que queríamos passar

Que rasgasse o nosso peito
E nos proibisse de respirar
Nos destruísse por inteiro
Para o mundo todo chorar

É por isso que fingimos
É por isso que inventamos
Mas quando ouço ou leio aqueles versos
Relembro cada pranto

Relembro cada verso
Cada motivo e cada dor
Mentira ou verdade
Mas surgiram por amor

Bife's

quarta-feira, 21 de março de 2012

Minha estória de amor pelo PT

Com uma cagada, é assim que uma boa estória deve começar, e assim começa a minha. Uma cagada no sentido literal, após o cafezinho preto da manhã, não pude conter as vontades gastrointestinais e parti para o banheiro. Num momento de reflexão e de elevação de espírito comecei a ler a revista Piauí e foi nesse momento que descobri todo meu amor pelo Partido dos Trabalhadores. Um amor que já existia em mim, mas que atingiu seu fervor após uma reportagem muito interessante sobre alguns estudantes que, por falta de oportunidade e/ou competência, vão estudar em Cuba, filiados pelo PT, utilizando dinheiro do próprio partido para a viagem e, ao chegar lá, ficando sob os cuidados do próprio Governo Cubano, o qual, por sua vez, faz uma pesquisa prévia com o nosso governo para saber quem esta indo para as terras revolucionárias. Mas isso é assunto pra mais tarde.
Acredito que nosso destino depende de nós e acredito que algumas coisas estão além de nossa compreensão. Em 1989 o mundo se tornou mais feliz por dois motivos, primeiro: eu nasci. Segundo: Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva se candidatava a Presidência da República Federativa do Brasil junto a Fernando Collor de Mello, numa eleição que mostrava a cara de um novo país, pois era a primeira eleição direta após o Golpe Militar de 1964 e onde Collor foi eleito.
Por cargas d’água, me perguntarei o resto da vida por que o representante do PT não foi eleito – mesmo sabendo o real motivo, mas é uma pergunta que vai aos deuses – naquele momento. Talvez o único momento em toda nossa história que houve algum revolucionário tentando chegar ao poder, mas não aconteceu. E com isso várias coisas importantes deixaram de acontecer. Talvez ele mudasse o Brasil, talvez o país se tornasse uma extensão socialista ou talvez nada disso acontecesse. São apenas ‘talvez’. O que aconteceu foi muito melhor para o país, mas, como todo bom brasileiro, o povo reclamou, o povo foi à rua, o povo quis o impeachment – estranho ler isso nos dias atuais, onde as pessoas aceitam serem FODIDAS diariamente e nada a fazem – e conseguiram. Naquela época o povo tinha um pouco de poder nessa chamada Democracia, mas são tempos antigos esses.
Acontece que em 2002, o barbudinho, metalúrgico e sem o dedo mínimo da mão esquerda já havia sido comprado e vendido uma porção de vezes e então chegou a Presidência da República, agora não mais como um revolucionário, mas sim como um homem do povo - do povo rico – mas sempre pensando nas classes baixas, lugar de onde ele veio e sempre quis ajudar. Como um bom homem e cercado de bons homens, ideias geniais eram quase impossíveis de não surgir, então, como previsto, surgiram! O Partido dos Trabalhadores resolveu ajudar alunos pobres, desfavorecidos, com pouco dinheiro e com poucas oportunidades de estudado – calma gente, não estou falando das Bolsas recebidas pelas famílias pelo fato dos filhos estarem matriculados nas escolas do Estado – num ensino superior de qualidade. Após dois anos filiado ao PT você poderia ser enviado a Cuba para cursar Medicina e, após 4 ou 5 anos, retornar para ajudar sua comunidade. Não pense que poucas pessoas fizeram isso, o número de brasileiros que chegam lá se aproxima de 600 a cada ano, numa instituição que recebe 2000 alunos por vez.
Tudo bem, ponto para o Partido de gênios. O problema é que, após você terminar seus estudos, ser um médico formado em Cuba, com todo o renome que lá tem no campo de medicina – tirando os exageros e as fantasias – ao ingressar no país novamente, entenderá que seu Diploma não será aceito. Duas faculdades, a do Acre e a do Ceará lhe dão a oportunidade de fazer matérias complementares para a grade da graduação e validam seu diploma, no mais, seu diploma não será reconhecido nem por faculdades Estaduais, quem dirá por Federais.
Ai me pergunto: eles pensam em tudo ou vão improvisando no caminho?
Qual o sentido de investir na formação de um médico se não poderá se utilizar dele depois?
Qual o sentido de mandar os alunos estudarem fora 5 anos e, quando eles voltam, não reconhecer isso?
Eu não entendo. Diz-se que o Congresso discuti uma possível mudança. Faz apenas 8 ou 9 anos que estão ‘discutindo’.
Como um professor meu disse uma vez:
‘- o Lula foi o melhor presidente do Brasil.’
Sim. E o FHC foi o melhor pra educação, mas após 8 anos sem FHC viram o que virou a educação.
Eu não posso prever o futuro, mas posso tentar. Espere por 8 anos sem PT. Vocês irão ver a verdadeira pobreza desse país, onde o ‘pobre come, o pobre compra, o pobre trabalha e tem um salário mínimo digno. ’
Minha estória de amor pelo PT existe até o momento que entendi o que era o PT, ou melhor, o que não era.

Bife's

sexta-feira, 16 de março de 2012

Eu sobrevivi ao capitalismo.

Minha história de amor com o capitalismo começa no início do séc. XXI, quando eu, ainda jovem e sem muito estudo, entendi um dos primeiros fatores da livre concorrência: a falência. Eram anos de luxo na vida de minha família, o comércio de meu pai ia de bom a melhor. Sem muito conhecimento, mas sabendo fazer contas, fechava o caixa para ele todos os dias, eu sabia que tinha muito dinheiro ali, mas não tinha noção de quanto aquilo realmente valia. Foi então que veio ‘à crise’ – ano de 2003 -, o dinheiro simplesmente acabou. Não apenas o do meu pai, mas acabou o de todo mundo mesmo! Se não foi isso o que aconteceu, a única explicação lógica seria dizer que o mundo desistiu de comer pão e beber leite, mas não acredito nisso. Como todo comerciante, meu pai tentou e tentou novamente e, como um ser racional, abriu mão do que tinha antes que o mundo abrisse mão dele. Outra lição do nosso capitalismo, você só tem valor se você gera algum valor, caso contrário será esquecido na sarjeta do tempo.
Nesse mesmo ano, minha mãe, até então concursada pelo Estado, tinha toda a estabilidade desejada por um ser humano da época (e de agora), dinheiro todo dia 1º na conta, plano de saúde, plano de carreira e, o que mais importava na época, não seria demitida. Então o capitalismo mostrou seu rosto novamente e me ensinou outro fator muito importante dentro dele: no Capitalismo estabilidade só existe pra quem é muito rico, mas muito rico mesmo. Minha mãe – coitada –, por sua vez aprendeu que para o Estado algumas áreas não têm importância e devem deixar de existir e, enquanto eu assistia a um filme na Sessão da Tarde, vi minha mãe entrando pela porta da sala aos prantos e dizendo essas palavras:
- Eu nunca fiquei desempregada desde os 18 anos.
‘Parabéns mãe, agora você irá conhecer o que o desemprego. ’ – pensei, mas não sonhava que esse tal desemprego poderia trazer coisas muito piores que eu, até 10 meses atrás, não acreditava, como depressão, crises de pânico, entre outras coisas.
O Capitalismo tinha feito sua obra de arte na vida de minha família, pai e mãe desempregados, crises diárias, ameaças constantes de fim de relacionamento e eu, um mero camponês nesse mundo de desilusões, comecei a conhecer a boemia e a liberdade: álcool, caronas, mulheres, amigos de todos os tipos e ‘outras coisitas mais.’
Bom, então o nosso querido amigo, a evolução suprema do seres humanos (que vergonha imaginar que seremos no máximo isso), o Capitalismo sorriu para nós e nos ensinou que: se você não tiver como sustentar sua família, dar uma educação melhor para seus filhos, por o que comer dentro de casa, chegar a beira da loucura, ao fundo do poço, ao nível extremo de stress, próximo a um colapso de nervos, por quase dois anos e sobreviver a isso, você pode ter uma segunda chance, afinal você é um vencedor. E foi isso que aconteceu, eles venceram! Ambos concursados, ganhando seu dinheiro, com plano de saúde, salários cumulativos, gratificações anuais, participação nos lucros e tudo mais o que se tem direito.
Mas a vida, meu caro, não é um mar de rosas. Agora faltava eu entender na pele o que era o Capitalismo.
Completei 19 anos, entrei em um concurso público e resolvi descobrir o que era morar sozinho com 440 reais: aluguel, água, luz, alimentação, transporte e vícios para pagar. Não incluindo as roupas, porque isso basicamente eu tive que banir da minha vida, revezando cuecas - uma por semana -, meias não existiam e camisetas era 4 – no total. Então entendi como era a vida de milhares de brasileiros, entendi também o que era o ‘famoso jeitinho brasileiro’ e a frase que move o país ‘brasileiro não desisti’ – e nem deve, porque se desistir morre. Simples assim. Mas calma gente, a vida é um mar de rosas e, como tal, resolveu me presentear, após dois nessa vida, passei a ganhar um salário de mil e quinhentos reais e, como todo hipócrita, aprendi uma outra lição do capitalismo: esbanjar! Meses de luxo, pagava para fazerem tudo. Lavar minhas roupas (que passei a ter), para limpar a casa, para comer. Simplesmente tudo que era possível pagar, eu pagava. E como amava aquilo, afinal sou hipócrita. Odeio o capitalismo, mas sou capitalista gente, por favor. Foi então que a evolução do mercantilismo, com todos os seus meio para surpreender nós, reles mortais, me mostrou outro segredo: dinheiro acaba. E foi então que conheci a miséria mais mensurável de todas: o auto-engano. Não tinha mais dinheiro, mas tinha cartões, limites bancários, empréstimos. Como um bom capitalista, gastei TUDO, DUAS VEZES! É necessário o riso aqui nesse ponto ( HDUEHDUEHDUHEDHEUHDUEHD), mas continuemos. Consegui endividar até a minha alma. E então descobri um segredo que meu pai e minha mãe já conheciam a tempos: o que é o desemprego, o que é não ter dinheiro para comprar uma bala, o que é voltar pra casa dos seus pais sem ter nada, sem poder sustentar até seus vícios. Descobri então o que é a crise de ansiedade que leva ao pânico, descobri o que é se sentir um lixo todos os dias, o que é ter vontade de morrer,  ter alguns pensamentos suicidas. Entendi a dificuldade em procurar e encontrar um emprego entendi que a sociedade que te forma é a mesma que te exclui. Entendi que oportunidades só existem para pessoas que estão no meio burguês e entendi muitas outras coisas.
Apesar disso tudo, eu sobrevivi ao Capitalismo. Ele me mostrou várias de suas faces, várias de seus caminhos e vários fins para acabar com a minha dor e meus medos, mas resolvi partir para outro lado, um lado de busca, de conhecimento, de ajuda ao próximo, de elevação de espírito e sair um pouco desse mundo que estava vivendo. Isso me fez ficar vivo, isso me fez viver e espero que ajude alguns de vocês a ter esse luxo, porque nesse mundo Capitalista, viver, mas viver de verdade, é só pra quem tem muito, mas muito dinheiro. 

Bife's

sexta-feira, 2 de março de 2012

Só pra pensar

Não espere nada em troca, não espere agradecimentos. Reconhecimento é um exercicio de superação para as pessoas. É difícil, mas ninguém disse que seria fácil, você apenas deduziu isso. Tenha calma, tenha paciência. Se te ameaçarem com um tiro, ameace com um abraço. Se te derem a ausência, torne-se presente nas lembranças. Se te proibirem de falar, escreva. Se te julgarem errado, apenas mostre o certo. Não discuta, não brigue. Espere e supere. Uma conversa muda uma vida. Se depois de tudo isso ainda não aceitarem, entenda: 'apenas os gênios e os ignorantes não mudam de opinião.' - Bife's

Superação

E foi naquele momento em que você pensou ter perdido tudo, que você julgou estar no fundo do poço, em meio ao caos, não encontrando sentido algum pra sua vida. Aquele momento que você dúvidou de sua fé, que desejou pelo fim, que calou, chorou, não viu saída e tudo estava contra você. Quando os 'porquês' já não podiam ser respondidos e o desespero bateu, foi nesse instante que sorri, exatamente nesse último suspiro de desprezo que a vida me deu. Eu sentei e sorri. E sorri como se fosse a primeira vez que estivesse sorrindo, gargalhadas e mais gargalhadas, afinal, o fundo do poço estava dentro de mim. Então percebi que nada mais tinha a perder, percebi que depois de perder tudo me senti livre, percebi que dali em diante eu só podia crescer. E eu ainda estava vivo, eu me sentia vivo e sentia necessidade de viver. E resolvi viver como jamais tinha vivido. Resolvi amar como jamais havia amado e a vida fez todo sentido, o meu choro fez todo sentido. O fundo do poço era o lugar da mais pura reflexão, para chegar num nível espiritual de paz que qualquer humano não entenderia. - Bife's

Talvez uma oração

Seja sincero em todas as situações. Não minta. Não faça mal a outra pessoa. Evite causar problemas, se o fizer, afaste-se. Entre causar o mal a alguém ou a você mesmo, escolha-se. Ajude sempre que estiver a seu alcance. Deixe para trás o que estiver lhe fazendo mal. Escolhas são sempre difíceis, o peso delas, insuportável. Faça-as de um jeito que traga paz ou melhorias ao maior número de pessoas. Evite pensamentos individualistas, pense no todo. Elevação é algo difícil, mais possível se praticado. - Bife's

Onde me perco.

Quase juntos
Quase amor
Quase você
Quase eu

A verdade é dúbia

Dúbio também é o que sinto
Uma reciprocidade
Que não acontece em mim

Quase perto
Quase agora
Quase forte
Quase gênio

A liberdade me consome
A falta dela também
Consumido e incomensurável
Que o mais racional prevaleça

Quase preso
Quase solto
Quase nós
Quase você

Que prevaleça no instinto
Incomensuravelmente genial
A dúbia irracionalidade
Com a reciprocidade do chão!

Bife's