domingo, 27 de fevereiro de 2011

Desabafo.

A falta que a falta faz.

Engraçado pensar nisso, porque já não penso em você, mas sinto falta. Talvez não falta de você, mas falta daquela companhia, daquelas brincadeiras.

Penso que a culpa me pertence e queria que fosse assim.

Quando reflito sobre isso vejo que eu estava errado em muitas coisas, mas isso não importa mais, nunca me importou.

Voltaria atrás de algumas coisas sim, poucas, mas que eu mudaria.

Hoje já consigo escrever estas palavras, isso é um bom sinal, mostra que já não te vejo como indispensável e esse é o grande problema, nós não somos únicos, raros e insubstituíveis, por mais que você queira acreditar nisso, essa é uma verdade.

Nesses dias que se passaram, daqui dois dias um mês, eu chorei. Duas vezes, mas chorei.

Em momento algum pensei em ir até você, mas não queria que tivesse sido assim.

Hoje me entristece pensar nisso, mas já não me recordo de você e é como se um “nós” jamais tivesse existido.

Infelizmente eu sou assim, tenho que apagar ótimas memórias de mim.

Só quero com estas palavras me desculpar, você acreditava em mim, mas apenas sozinho consigo respirar.


Bife's

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