segunda-feira, 23 de maio de 2011

Aforismos matinais!

Caíria muito bem, feito luva, feito noite. Se aquele telefone tocasse, se aquele sentimento surgisse, se a cabeça pensasse ou mesmo se nenhum de nós existisse. Caíria muito bem. Um sorriso, um abraço. Se alguma coisa entre nós existisse. Feito noite, feito frio, feito de um sorriso que nunca existiu. Talvez existíssemos - (?)

Das palavras jogadas ao vento, não importa quais foram ditas. Dos caminhos que se cruzam no tempo, não sabemos se eles se juntam. Das ideias e pensamentos, às vezes se perdem como equilíbrio. E dos amores jogados no tempo, às vezes se perdem sem algum sentido.

Desdobrando o cruzando bem elaborado de dois mundos, sinto como se o lobo estivesse indo embora, se escondendo sobre minhas mãos. Assim como Harry, eu consegui dominá-lo. Basta agora saber por quanto tempo - o tempo tem - não tenho tempo - que o tempo tem - de todo o tempo - que o tempo se fez. (?)

Poesia não tem dono, o amor realmente é cego, dos caminhos escolhidos não se julga se foi certo. Eu estava ali sentando e por ali passou eu mesmo. (?) Sim, o passado é tão estranho quanto o futuro era, mas aqui nesse peito sou e fui o mesmo que te espera. - Versos matinais - às vezes acontece.

Naquele antigo retrato de família, onde muitos eram vivos. As sombras de seus sorrisos. Os momentos de alegria registrados numa medida. Alguns se foram, em outros, a felicidade se foi. Três cresceram, seis envelheceram, três morreram e tudo continuo, nada parou. Será que ainda olharemos - ou olharão - esses quadros com os mesmos olhos? Com a singularidade de cada história ali presente? Com o sentimento de cada um que ali estava? Era um retrato de família, mas diz muito mais que apenas a felicidade de um momento.


Bife's

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