quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Sempre, nem sempre

Surge da mesma ideia

Influência? Plágio?

Evito definições

Numa ou noutra poesia

Falei de reflexões

E como tudo na vida não é sempre

Às vezes sempre, não tem explicação

Não explicando meus versos

Nem meus meios e nem meus fins

Já tentei fazê-lo com a vida

Não teve razão

A razão que a cada momento

Troca de mão

De vista, de ponto

De orientação

E às vezes parece que não faz sentido

Às vezes não o faz apenas para mim

E outras tantas só o faz para mim

Como lágrimas

Que não vejo

Há tempo suficiente

Para esquecer-me de seu gosto

Porque às vezes parece que não tenho

Nenhuma razão pra chorar

E não aprecio isso

É desabafo, libertação

Às vezes a falta disso me consome

E some... some?

Sumir ou somar?

Deixo a duvida no ar

Às vezes a resposta real

Piora a situação.

Bife's

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